O uso de lâmpadas LED ganhou o gosto popular e o seu consumo está cada vez mais frequente. Isso se deve pelos inúmeros benefícios que elas trazem, como economia e sustentabilidade. Entretanto, metade das lâmpadas comercializadas atualmente no país é irregular. Entenda neste post como funciona a certificação de lâmpadas LED e porque são importantes.
De acordo com a portaria INMETRO nº 144/2015, a certificação de lâmpadas LED é obrigatória. O objetivo é certificar que os aparelhos atendam aos requisitos básicos de desempenho, como segurança elétrica e compatibilidade eletromagnética. Além disso, também assegura a manter a padronização dos equipamentos oferecidos no mercado, a garantir que o equipamento não cause interferência na rede elétrica e também que não tenha risco de superaquecimento.
Lâmpadas que precisam de certificação
A certificação de lâmpadas LED é necessária para o modelo com dispositivo de controle adaptado à base, criando uma única peça, que não é destacável e que será atribuída para operação em rede de distribuição de corrente alternada de 60 Hz. Também para tensões nominais de 127 V e/ou 220 V, ou então faixas de tensão que compreendam as mesmas ou em corrente contínua (DC ou CC), com tensão de alimentação até 250 V, proteção contra surto – previstas para uso doméstico. Podemos citar algumas características:
– potência nominal até 60 W;
– tensão nominal superior a 50 V e até 250 V (CA), com bases da lâmpada segundo a ABNT, NBR, IEC 62560: 2013 (B15d, B22d, E11, E12, E14, E17, E27, G5, G9, G13, GU10, GZ10);
– tensão nominal até 50 V (CC ou CA) com bases G4, GU4, GY4, GX5.3, GU5.3, G6.35, GY6.35, G53, GU7, G5, G5.3 e G13;
–tubo LED, com o dispositivo de controle integrado, que substituem as lâmpadas fluorescentes tubulares de dimensões conforme NBR IEC 60081 e base G5, G13 ou R17DC.
Lâmpadas que não precisam de certificação
A certificação de lâmpadas LED não é necessária para os aparelhos que apresentam as seguintes características:
– LED colorido, com lentes coloridas que emitem luz colorida;
– RGB que possuem um revestimento colorido e decorativo, e emitem luz colorida;
– LED com dispositivo de controle integrado e que produzam propositadamente luz colorida;
– OLED (Organic Light Emitting Diode).
Modelos de certificação
Existem 2 modelos de certificação de lâmpadas LED e a escolha fica por conta do fornecedor/fabricante.
– Modelo 5: Neste modelo são feitos os ensaios de tipo, avaliação e aprovação dos sistemas de gestão do fabricante. Além disso, é realizado um acompanhamento através de auditorias na empresa fabricante e o ensaio em amostras retiradas no mercado.
– Modelo 7: o modelo 7 faz apenas o ensaios de lote.
As lâmpadas de LED devem ser submetidas a alguns ensaios durante o processo de certificação, tais como de segurança, de eficiência energética e de compatibilidade eletromagnética.
O processo completo dura em média 6 meses e pode variar de acordo com possíveis imprevistos – atraso no envio da documentação ao OCP (Organismo de Certificação de Produto), ou a reprovação em algum dos testes. O certificado tem 3 (três) anos de validade, porém, as manutenções precisam ser realizadas a cada 12 meses.
Apenas poderão ser comercializadas as lâmpadas LED que possuírem, de maneira clara e visível para ao consumidor, a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia – ENCE.
Vimos as vantagens e a importância da certificação de lâmpadas LED. Além de oferecer benefícios como economia e sustentabilidade, esses aparelhos proporcionam segurança para o consumidor. Certamente seu investimento valerá a pena a curto e longo prazo.
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