Na hora de decorar sua casa, a escolha da iluminação leva em conta o desejo de criar um ambiente agradável, funcional e econômico. Porém, termos técnicos especificados nas lâmpadas, como watts e lúmens, geram dúvidas para eleger as mais adequadas.

Esses dois critérios são extremamente relevantes para determinar a quantidade de luz em um cômodo, bem como para controlar o consumo de energia. Ainda parece confuso, não é?

Não se preocupe, pois preparamos este post para discutir sobre o conceito de cada um e, por mais que sejam diferentes, mostrar como trabalham juntos para criar a condição ideal de iluminação. Confira!

O que são watts e lúmens?

Watt (W)

É uma unidade de potência calculada pela multiplicação da tensão (medida em volts) pela corrente elétrica (medida em amperes). De forma simples, é a quantidade de energia que uma lâmpada usa para produzir luz.

Cada lâmpada gasta uma determinada quantidade de energia, sendo sua potência o fator que mais impacta sobre essa quantidade. Quanto mais watts ela tiver, mais energia consumirá e, consequentemente, maior será o custo associado a sua utilização.

Para calcular esse consumo (medido em watt-hora), multiplique a potência da lâmpada pelo tempo de uso. Por exemplo, uma lâmpada de 100 W acesa durante 5 horas diariamente, durante 30 dias, consumirá 15.000 watts-hora ou 15 kWh por mês — as concessionárias adotam o quilowatt (kW).

Lúmen (lm)

É a unidade de medida utilizada para mensurar o fluxo luminoso de uma lâmpada, ou seja, a quantidade de luz emitida por ela em todas as direções. Quanto maior a taxa de lúmens, mais luz a lâmpada emite.

Associado aos lúmens, está o cálculo da iluminância, que é medida em lux (lx) e é muito importante para o conforto dos ambientes. Para que seja adequado a sua função, cada cômodo deve ter um valor médio dessa intensidade de iluminação referenciado pela NBR ISO/CIE 8995-1:2013, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Como é possível verificar se as lâmpadas são apropriadas para o local? Basta dividir a taxa de lúmens indicada na embalagem pela área do ambiente. O resultado encontrado é a iluminância. Por exemplo, para um quarto, considera-se, pela norma, em torno de 150 lx. Se a área for de 5 m², seria necessária uma lâmpada halógena de 45 w ou uma de LED de 10 w, por exemplo, para atingir 750 lm. 

Qual a relação entre watts e lúmens?

Essa é uma relação fundamental para a definição da lâmpada, pois determina o rendimento luminoso de cada modelo, expresso pela unidade lm/W. Essa medida indica quantos lúmens são produzidos a cada watt de energia consumido. Quanto maior seu valor, mais vantajosa é a lâmpada. Se esse dado não constar na embalagem, basta fazer essa divisão (lúmens/watts).

Como escolher o modelo de lâmpada ideal?

Em primeiro lugar, atente à intensidade de iluminação que cada ambiente requer. Em seguida, observe o rendimento luminoso e escolha o modelo que melhor atenda a sua demanda com economia de energia.

Uma dica valiosa é a adoção de lâmpadas com tecnologia LED. Diferentemente das incandescentes, elas não transformam energia em calor, o que resulta em um menor consumo para produzir a mesma quantidade de luz. Também não têm reator, como as fluorescentes, o que, igualmente, reduz o gasto energético. 

A chave do sucesso é conseguir associar um bom rendimento luminoso com a iluminância adequada para cada ambiente. Agora que você conhece o papel dos watts e lúmens para observar esses critérios, já pode cuidar da iluminação da sua casa com qualidade e economia!

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