A fluorescência vem sendo usada pela humanidade para diversos fins, desde a iluminação de ambientes (com lâmpadas fluorescentes) até a investigação científica, com destaque para a microscopia de fluorescência.

Quando se trata de iluminação, a luz de LED e a luz fluorescente são eficientes e têm um aspecto de luminosidade similar. Com isso, é comum que as pessoas confundam esses dois tipos de lâmpadas, o que as leva a buscar por “fluorescente de LED” na hora de comprar a mercadoria. Só que esse é um termo equivocado.

Neste texto, você vai entender um pouco mais sobre a fluorescência e sobre as diferenças entre essa tecnologia e o LED. Continue a leitura para saber mais!

Conceito de fluorescência

Fluorescência é a propriedade que algumas substâncias têm de produzir radiação luminosa. Para que ela ocorra, é necessário haver excitação de suas partículas.

Isso significa que é preciso uma fonte de radiação de baixo comprimento de onda (ou seja: luz ultravioleta), que será absorvida pela substância e emitida no espectro de luz visível ao olho humano (de maior comprimento de onda, ou seja: luz infravioleta).

Fluorescência microscópica

Como citado, um dos usos mais importantes da fluorescência é em laboratórios para análise biológica de micro-organismos.

Para isso, são usados microscópios com luz de mercúrio ou de xenônio, substâncias que irradiam e excitam a fluorescência desses organismos, permitindo que sejam visualizados a olho nu. Sem a fluorescência ativada, seria impossível vê-los e analisá-los.

Se necessário, podem ser usados, ainda, corantes (conhecidos como fluorocromos), que ajudam a visualizar esses micro-organismos por meio do microscópio. Alguns exemplos de fluorocromos são a fluoresceína, que irradia cor verde, e a rodamina, que irradia cor vermelha.

O uso da fluorescência em laboratórios ajuda, por exemplo, com análises de problemas imunológicos, visto que muitos dos micro-organismos que causam doenças têm propriedade fluorescente, o que ajuda a identificá-los nas amostras analisadas no microscópio.

Lâmpadas fluorescentes x lâmpadas de LED

Voltando ao mundo da iluminação, chegou a hora de comparar o funcionamento de uma lâmpada fluorescente ao de uma lâmpada de LED para esclarecer a distinção entre elas.

As lâmpadas fluorescentes funcionam seguindo a lógica explicada anteriormente. Assim, elas são compostas de mercúrio, gás que é ativado pela corrente elétrica e produz radiação ultravioleta. Essa radiação excita o revestimento fluorescente que também compõe a lâmpada, e ele se torna a fonte de luz.

Já nas lâmpadas de LED (light emitting diode, ou “diodo emissor de luz”), a luminosidade é ativada pela própria corrente elétrica que passa de um eletrodo a outro (entra pelo ânodo e sai pelo cátodo).

Para isso, os diodos precisam ser feitos de materiais semicondutores, como silício ou selênio, adequados ao nível de tensão e corrente elétrica que receberão.

O funcionamento do LED é mais simples do que o da luz fluorescente. Ambos são melhores alternativas à já ultrapassada luz incandescente, mas o LED ainda apresenta mais vantagens.

Primeiro, ele não contém substâncias tóxicas (ao contrário das lâmpadas fluorescentes, que contêm mercúrio); e segundo, a vida útil de substâncias fluorescentes acaba mais rápido do que a de substâncias LED. Enquanto a luz fluorescente pode durar cerca de 10 mil horas, e vai perdendo eficiência luminosa conforme é usada, a luz LED pode durar até 100 mil horas!

Agora você entende um pouco mais sobre a fluorescência e não vai mais se equivocar procurando por “fluorescente de LED”, não é? Quer receber mais conteúdos sobre eletricidade e economia de energia? Então, assine nossa newsletter!